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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Dourado-do-mar / dolphin-fish (Coryphaena hippurus)

Descrição


A Coryphaena hippurus é a espécie encontrada no Brasil. Alcança dois metros de comprimento total e 40 kg, sendo comuns exemplares de porte de 1,5 m e 8 kg. É uma espécie de tonalidades metálicas e escamas pequenas. A nadadeira dorsal, que se estende da cabeça ao pedúnculo caudal, é grande e contínua, mais elevada anteriormente, com cerca de 60 raios e cor azul forte; a anal é falcada, com os três raios anteriores mais desenvolvidos, de cor dourada ou prateada; as outras nadadeiras são douradas ou prateadas, com a margem azul: as peitorais e as ventrais, na mesma vertical, são bem desenvolvidas e a caudal é lunada e escamosa.
Tem dimorfismo sexual, sendo que os machos têm a cabeça muito maior que a das fêmeas. É um peixe extremamente veloz, que dá saltos espetaculares. São pelágicos e de superfície, com os jovens formando cardumes que chegam próximos da costa, e os adultos, aos pares, grupos ou cardumes, em mar aberto.

Espécie migradora, vive em cardumes no alto mar, sendo que os indivíduos jovens normalmente ficam próximos à costa, onde se reproduzem, quase que durante o ano inteiro. Tem o hábito de acompanhar grandes objetos, como troncos à deriva.

Costuma se alimentar de lulas e pequenos peixes, como sardinhas e paratis, peixes-voadores, agulhas, além de crustáceos. Alimentam-se também à noite.


Lugares

O dourado-do-mar costuma habitar as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, sendo encontrado do Amapá a Santa Catarina. O local mais fácil para encontrá-los é junto a detritos de superfície e sargaços, entre os meses de outubro a março, pois, nessa época, os dourados ficam mais próximos da costa, acompanhando a corrente do Brasil. Entre janeiro e fevereiro, pode ser encontrado mais perto de costões.

Métodos

A forma mais comum de pescar o dourado-do-mar é na modalidade de corrico. Mas também é possível pescá-lo de arremesso, quando está sob objetos flutuantes. Neste momento, basta arremessar uma isca, que o ataque é praticamente certo.

Equipamentos

Vara utilizada deve ser para duas mãos e medir entre 6 e 7 pés, além de permitir usar linhas até 30 libras, como por exemplo, uma de 14-30 libras, e a linha propriamente dita deve variar entre 14 e 20 libras. Como na água azul não existe enroscos, uma linha de 14 libras estaria de bom tamanho.


 Na pesca com iscas naturais usamos a linha (20 libras) da carretilha ou molinete é fixada num girador com snap (grampo) e confeccionamos vários chicotes que serão utilizados no decorrer da pescaria. Esses chicotes consistem de aproximadamente 1 metro de linha 0,90mm (podem variar de 0,80mm a 1,00 mm) tendo numa extremidade um girador e na outra extremidade o anzol, tipo 3407 da Mustad, tamanho 6/0ou 7/0. Outras opções de anzol são os tipos 7731 e 7766, também da Mustad, nos tamanhos 6/0 e 7/0.


Iscas

iscas artificiais mais indicadas são as Rapala Magnum Floating com barbela de plástico, uma vez que o dourado pega mais na superfície, nos tamanhos 14 a 18. Quanto às cores, deve ficar ao critério do pescador, que verificará na prática qual o melhor para aquele dia e local, substituindo as mesmas no decorrer da pescaria. Como orientação. sugerimos as brancas com cabeça vermelha e as prateadas com lombo azul ou preto. Na água azul as amarelas e suas variações são bastante eficazes. Outra opção de isca é a Long A 16 da Bomber, observando os mesmos critérios para as cores.

Iscas naturais, as iscas mais usadas, lula ou filé de bonito, encontradas facilmente em Arraial do Cabo, se não iscadas corretamente "escorregam" para a curva do anzol diminuindo sua eficiência.








2 comentários:

  1. Bacana as dicas. Vou testar dia 19/12 Próximo a ilha da Queimada grande, litoral Sul de São Paulo.

    Abraço.

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