A Coryphaena
hippurus é a espécie encontrada no Brasil. Alcança dois metros de comprimento
total e 40 kg ,
sendo comuns exemplares de porte de 1,5 m e 8 kg . É uma espécie de tonalidades metálicas e
escamas pequenas. A nadadeira dorsal, que se estende da cabeça ao pedúnculo
caudal, é grande e contínua, mais elevada anteriormente, com cerca de 60 raios
e cor azul forte; a anal é falcada, com os três raios anteriores mais
desenvolvidos, de cor dourada ou prateada; as outras nadadeiras são douradas ou
prateadas, com a margem azul: as peitorais e as ventrais, na mesma vertical,
são bem desenvolvidas e a caudal é lunada e escamosa.
Tem dimorfismo
sexual, sendo que os machos têm a cabeça muito maior que a das fêmeas. É um
peixe extremamente veloz, que dá saltos espetaculares. São pelágicos e de
superfície, com os jovens formando cardumes que chegam próximos da costa, e os
adultos, aos pares, grupos ou cardumes, em mar aberto.
Espécie
migradora, vive em cardumes no alto mar, sendo que os indivíduos jovens
normalmente ficam próximos à costa, onde se reproduzem, quase que durante o ano
inteiro. Tem o hábito de acompanhar grandes objetos, como troncos à deriva.
Costuma se
alimentar de lulas e pequenos peixes, como sardinhas e paratis, peixes-voadores,
agulhas, além de crustáceos. Alimentam-se também à noite.
O dourado-do-mar
costuma habitar as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, sendo encontrado do
Amapá a Santa Catarina. O local mais fácil para encontrá-los é junto a detritos
de superfície e sargaços, entre os meses de outubro a março, pois, nessa época,
os dourados ficam mais próximos da costa, acompanhando a corrente do Brasil.
Entre janeiro e fevereiro, pode ser encontrado mais perto de costões.
Métodos
A forma mais
comum de pescar o dourado-do-mar é na modalidade de corrico. Mas também é
possível pescá-lo de arremesso, quando está sob objetos flutuantes. Neste
momento, basta arremessar uma isca, que o ataque é praticamente certo.
Equipamentos
Vara utilizada
deve ser para duas mãos e medir entre 6 e 7 pés , além de permitir usar linhas até 30 libras , como por
exemplo, uma de 14-30
libras , e a linha propriamente dita deve variar entre 14
e 20 libras .
Como na água azul não existe enroscos, uma linha de 14 libras estaria de bom
tamanho.
Na pesca com iscas naturais usamos a linha (20 libras )
da carretilha ou molinete é fixada num girador com snap (grampo) e
confeccionamos vários chicotes que serão utilizados no decorrer da pescaria.
Esses chicotes consistem de aproximadamente 1 metro de linha 0,90mm
(podem variar de 0,80mm a 1,00
mm ) tendo numa extremidade um girador e na outra
extremidade o anzol, tipo 3407 da Mustad, tamanho 6/0ou 7/0. Outras opções
de anzol são os tipos 7731 e 7766, também da Mustad, nos tamanhos 6/0 e
7/0.
Iscas
iscas
artificiais mais indicadas são as Rapala Magnum Floating com barbela de
plástico, uma vez que o dourado pega mais na superfície, nos tamanhos 14 a 18. Quanto às cores, deve
ficar ao critério do pescador, que verificará na prática qual o melhor para aquele
dia e local, substituindo as mesmas no decorrer da pescaria. Como orientação.
sugerimos as brancas com cabeça vermelha e as prateadas com lombo azul ou
preto. Na água azul as amarelas e suas variações são bastante eficazes. Outra opção de isca é a Long A 16 da Bomber, observando os mesmos critérios
para as cores.
Iscas naturais,
as iscas mais usadas, lula ou filé de bonito, encontradas facilmente em Arraial
do Cabo, se não iscadas corretamente "escorregam" para a curva do
anzol diminuindo sua eficiência.
Bacana as dicas. Vou testar dia 19/12 Próximo a ilha da Queimada grande, litoral Sul de São Paulo.
ResponderExcluirAbraço.
Muito bom o texto.
ResponderExcluirValeu.