Nó Único
Este talvez seja um dos nós mais usados em função da facilidade com que é feito e pelo seu bom resultado final. É recomendado para atar extremidades e pode amarrar a linha a um anzol, snap ou girador. Outro aspecto interessante é que pode ser usado para linhas de grandes espessuras. Apare a ponta bem rente no final.
2 – Dê 4 ou 5 voltas sobre os segmentos que passaram pelo olho;
3 – Puxe a sobra e aperte até formar o corpo do nó;
4 – Dê o aperto final, puxando pela linha principal e apare as pontas.
É um tipo de nó muito interessante para ser usado em emendas de linha. Fácil de ser executado, ele apresenta a particularidade de conservar bem a resistência natural da linha. Seu inconveniente é o fato de que só deve ser usado para unir linhas de diâmetros muito próximos. Com certeza é a melhor opção para emendar a linha após “aquela cabeleira com final trágico”… Ao final apare as pontas.
1 – Firme as pontas que serão unidas;
2 – Entrelace a extremidade direita e volte pelo centro; faça o mesmo com a outra ponta;
3 – Firme as sobras e puxe as duas partes das linhas em sentido contrário.
Próprio para atar extremidades, ele é uma das melhores opções para se prender o anzol, o snap ou o girador à sua linha. Isso porque tem a propriedade de conservar quase que 100% da resistência original da linha. Além disso, para se atar um trilene não existem complicações. É só aparar rente as pontas.
1 – Passe a linha duas vezes pelo olho do anzol;
2 – Dê 4 ou 5 voltas na linha e passe sua ponta pelo arco formado;
3 – Aperte bem e apare as pontas.
Este talvez seja o nó mais difícil de se fazer. Contudo, é um dos mais usados pelos pescadores para atar os seus leaderes. Algumas características do albright justificam essa preferência. Ele pode ser usado para atar linhas de diâmetros muito diferentes e para atar a linha a um empate de aço encapado.
E para completar, é um dos nós que mais preservam a resistência original da linha (dentre os usados para emendas). Para atar um bom albright, as melhores dicas são paciência e muita atenção para a ordem de puxar cada laçada.
Esta é apenas uma variação do nó de sangue simples. O interessante deste nó é que a compensação do número de voltas, no lado da linha fina, tende a equilibrá-lo e evitar que a desigualdade das laçadas cause o “amassamento” e, consequentemente, o enfraquecimento da linha fina.
Com isso, ele pode também ser usado para unir linhas de diâmetros diferentes, o que não era recomendado para o “blood knot” simples. Portanto, se você gostou e se deu bem com o nó de sangue, o nó compensado é uma ótima opção.
Um nó de confecção simples para atar extremidades. Talvez seja o preferido da maioria dos pescadores para essa situação, porque realmente apresenta algumas vantagens. Uma delas é a particularidade de entrar em contato com a extremidade unida (anzol, snap, girador) com duas voltas da linha, isto é, a linha passa dobrada pelo aro onde é amarrada.
Um cuidado que deve se tomar é de não usar este nó para linhas muito grossas (acima de 0,60 mm), pois as laçadas não se ajustam adequadamente e o resultado final não é bom neste caso.
Este nó é usado para atar linha a um terminal, principalmente com linhas multifilamento.
1 – Faça uma alça de 25 centímetros e passe a linha dupla por dentro do olho de qualquer objeto que se deseje prender;
2 – Logo após faça uma meia volta com a linha dupla. Se possível evite que as linhas se enrolem nesta etapa;
3 – Passe o objeto desejado por dentro da laçada da linha dupla, um pouco além da meia volta;
4 – Puxe a ponta da linha e a linha principal até que o nó fique bem apertado. Corte a ponta da linha uns dois milímetros depois do olho do objeto.
1 – Passe a ponta da alça pela argola do girador. Dê uma meia volta na ponta da alça antes da operação seguinte.
2 – Passe a ponta da alça sobre o girador e, com a mão direita, segure-a junto às outras duas pernadas que vão para a vara de pesca.
3 – Segurando o girador com a mão esquerda, faça com que ele gire pelo menos seis voltas pelo centro das duas alças.
4 – Mantendo seguras as duas pernadas principais com a mão direita, para apertar esse nó é necessários dois movimentos a serem feitos alternados: primeiro, puxe-as duas pernadas num sentido e o girador noutro, depois, puxe as voltas visando encosta-las na argola do girador. O alicate é conveniente para o aperto final.
1 – Sobreponha cerca de 25 centímetros da
linha sobre a haste do anzol e forme um círculo;
2 – Segurando as duas partes
da linha junto à pata do anzol com uma mão, com a outra pegue a parte do
círculo mais próxima da curva do anzol e enrole bem justo as duas linhas linhas
e a haste do anzol, no sentido da curva da pata;
3 – Segurando as espirais no
lugar com uma mão, puxe com a outra a ponta da linha apenas até o nó encostar;
4 – Ajuste as espirais
formadas junto à pata do anzol, lubrifique e aperte o nó puxando as duas partes
da linha em sentidos opostos. Corte a ponta da linha rente ao nó.
Este é um nó fácil de ser feito e que pode ser utilizado com anzóis, plugs, colheres e outras iscas artificiais. Sua principal característica é permitir um melhor trabalho da isca, pois através de um alça (loop) formada entre o nó e o olho do anzol os movimentos da isca tornam-se mais livres, atraindo a curiosidade dos peixes.
O Homer Rhode Loop é um nó bastante resistente e quando feito corretamente, torna-se ideal para agüentar a briga com peixes grandes. Pode ser feito com linha pesada, como a de 100 lb ou até mais.
1 – Faça um laço através de uma meia-volta, cerca de 10 cm acima da ponta da linha. Em seguida, introduza a linha pelo olho do anzol (ou isca artificial);
2 – Depois, passe a ponta da linha por dentro do laço e então aperte um pouco este primeiro nó, encostando-o ao anzol. Não é necessário apertar forte;
3 - Um segundo nó será feito, passando a ponta da linha em torno da principal. Este nó deve ser apertado com bastante força (um alicate pode ajudar a dar maior firmeza);
4 - Finalmente, puxe a linha principal para efetuar a união dos dois nós, que será feita a alguns centímetros do olho do anzol. Passar um pouco de saliva na linha, antes de correr os nós.
Quanto maior a força execercida nas pontas (chicotes) maior a firmeza do nó. Relativamente fácil de desatar mesmo após grandes pressões.
1- Sobreponha as linhas em 8 a 10 cm;
2 – Tratando os dois como uma única linha, faça um nó puxando o líder inteiro através do laço;
3 – Deixando o laço do nó aberto, puxe as extremidades da linha e do líder completamente outra vez;
4 – Prenda ambas as linhas e ambas as extremidades para apertar o nó. Apare bem rente para evitar que prenda nos passadores da vara.
Embora seja um pouco cansativo de amarrar, este nó oferece ótima resistência. É similar a um nó de sangue normal, porém, com mais envoltórios pode impedir que a linha deslize.
Forme um laço dobrando a ponta da linha e atando um nó de três voltas. Abra a pega-linha do molinete ou carretilha e passe o laço em torno do carretel. Com a carretilha, a linha deve ser passada pelo carretel, antes de atar-se o nó.
Puxe a linha principal para apertar o nó no carretel e, por último, corte a ponta da linha junto ao nó.
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Material cedido pelo site pesca amadora.
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OBS: Existem mais nós, estes são apenas alguns estilos.
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