Predador
agressivo, carnívoro e muito voraz, Esox lucius é uma espécie que evoluiu muito
pouco e passou por poucas alterações ao longo de milhões de anos.
Peixe de escamas de água doce pertencente ao género Esox, que compreende quase 41 espécies, atinge aproximadamente1,80 m e pode chegar até 35 kg , podendo viver até 35
anos. O crescimento do lúcio depende diretamente da quantidade de alimento
existente no meio em que habita, apesar de a fêmea crescer mais que o macho.
O formato do corpo e da cabeça é alongado. O focinho comprimido e achatado lembra um torpedo e os olhos têm tamanho mediano e ficam situados na parte alta da cabeça, posição que lhe dá um amplo campo visual. Sua grande boca é provida de cerca de 700 robustos dentes afiados, direcionados para o interior da boca. A maxila inferior ultrapassa a superior.
A nadadeira anal é bifurcada, curta, mas bem desenvolvida e poderosa, e a nadadeira dorsal e a anal ficam localizadas muito próximas a ela. Possui uma só barbatana dorsal. As nadadeiras ventrais e peitorais são de tamanho médio e estão localizadas por baixo das cavidades branquiais. É um peixe que não se mexe muito, mas é capaz de cobrir9
m com uma batida de sua cauda. O tamanho e a posição
dessas barbatanas contribuem muito para a eficácia do nado.
A coloração é cinza-esverdeada podendo apresentar pintas, variando o padrão de indivíduo para indivíduo, idade e o meio onde habita, tornando-se mais escura com a idade.O lombo tem coloração enegrecida, flancos em tons que vão de amarelo esverdeado a dourado, raiado de manchas escuras normalmente verde escuro. O ventre é branco. Possui grande capacidade de mimetismo, podendo assim adaptar a coloração do meio onde vive.
As barbatanas pares são alaranjadas enquanto as ímpares apresentam um fundo avermelhado. Esta coloração permite-lhe uma ótima camuflagem cria emboscadas ás suas vítimas.
A espécie se alimenta de uma grande variedade de peixes e de outros animais vertebrados, que vai desde insetos até batráquios, ratos, aves aquáticas, cobras e peixes, incluindo os da mesma espécie. Detecta suas presas pela visão e pelas vibrações produzidas pelo nadar, capturando-as investindo sobre as mesmas a velocidades próximas dos70 km/h .
Ovíparos, o macho atinge a maturidade com2 a 3 anos e a fêmea entre os 3 e 4 anos. É uma
espécie com crescimento muito rápido e quando adulto é um peixe solitário,
bastante voraz no seu ambiente natural e muito vigoroso na luta pela
sobrevivência.
Peixe de escamas de água doce pertencente ao género Esox, que compreende quase 41 espécies, atinge aproximadamente
O formato do corpo e da cabeça é alongado. O focinho comprimido e achatado lembra um torpedo e os olhos têm tamanho mediano e ficam situados na parte alta da cabeça, posição que lhe dá um amplo campo visual. Sua grande boca é provida de cerca de 700 robustos dentes afiados, direcionados para o interior da boca. A maxila inferior ultrapassa a superior.
A nadadeira anal é bifurcada, curta, mas bem desenvolvida e poderosa, e a nadadeira dorsal e a anal ficam localizadas muito próximas a ela. Possui uma só barbatana dorsal. As nadadeiras ventrais e peitorais são de tamanho médio e estão localizadas por baixo das cavidades branquiais. É um peixe que não se mexe muito, mas é capaz de cobrir
A coloração é cinza-esverdeada podendo apresentar pintas, variando o padrão de indivíduo para indivíduo, idade e o meio onde habita, tornando-se mais escura com a idade.O lombo tem coloração enegrecida, flancos em tons que vão de amarelo esverdeado a dourado, raiado de manchas escuras normalmente verde escuro. O ventre é branco. Possui grande capacidade de mimetismo, podendo assim adaptar a coloração do meio onde vive.
As barbatanas pares são alaranjadas enquanto as ímpares apresentam um fundo avermelhado. Esta coloração permite-lhe uma ótima camuflagem cria emboscadas ás suas vítimas.
A espécie se alimenta de uma grande variedade de peixes e de outros animais vertebrados, que vai desde insetos até batráquios, ratos, aves aquáticas, cobras e peixes, incluindo os da mesma espécie. Detecta suas presas pela visão e pelas vibrações produzidas pelo nadar, capturando-as investindo sobre as mesmas a velocidades próximas dos
Ovíparos, o macho atinge a maturidade com
Lugares
Costuma viver na
água doce, não muito funda, corrente ou parada como, por exemplo, lagos e
pântanos.
São nativos da América do Norte, Europa Ocidental, Sibéria e Eurásia. Raramente é encontrado em lugares acima dos800 metros de altitude. Prefere as águas claras
e tranquilas onde as temperaturas podem variar de 8ºC e 28ºC. Consegue tolerar
baixos níveis de oxigênio e até águas um pouco turvas, embora as zonas
pantanosas, de baixa profundidade com boa cobertura ou mesmo árvores caídas e
vegetação aquática sejam os seus locais preferidos.
Desloca-se em profundidade assim que a temperatura vai aumentando. Os meses de Inverno são os que o peixe se encontra mais ativo.
São nativos da América do Norte, Europa Ocidental, Sibéria e Eurásia. Raramente é encontrado em lugares acima dos
Desloca-se em profundidade assim que a temperatura vai aumentando. Os meses de Inverno são os que o peixe se encontra mais ativo.
Métodos
Para pesca com
peixe morto: Para que neste tipo de pesca tenha bons resultados o lançamento
deverá ser longo e com recuperação lenta, fazendo subir e descer a isca
aproveitando para isso as correntes cujo movimento provoca com que a isca adquira dinamismo. É conveniente que de vez em quando a isca desça até ao fundo.
Pesca com peixe
vivo: Modalidade com bons resultados, permitindo capturas de exemplares com
tamanho e peso significativo. De salientar o
fato de que a utilização de carpa ou pimpão como isca nos permite abranger uma área de
pesca relativamente grande, visto que estas duas espécies são muito resistentes
e nadam com bastante vigor durante muito tempo.
Pesca com colher: Este tipo de
pesca é adequado para praticar nas zonas com vegetação, já que a posição da isca evitará que o anzol fique preso nos ramos e outras plantas aquáticas.
Pesca com caranguejo: Esta técnica pode
praticar-se com ou sem boia. Se não usarmos boia deveremos lançar e
recolher com pequenos toques/estirões. Devemos fazer com que o caranguejo não
se desloque para zonas de vegetação abundante de onde será muito difícil
tirá-lo.
Pesca peixe artificial: Os peixes
artificiais são boas iscas já que se move muito, o que despertará o interesse
do lúcio, cujas qualidades como predador o leva a atacar qualquer coisa que
veja em movimento. A
recuperação deve fazer-se sempre de uma forma muito lenta, inclusivamente com
paragens.
Pesca com rã: A rã é por si só é uma grande isca para o lúcio, além do fato de ser muito resistente, de qualquer
forma não podemos esquecer que a rã é anfíbio e não respira dentro de água pelo
que é necessário retirá-la com alguma frequência da água.
Equipamentos
Antes de
descrever qualquer técnica de pesca, é de salientar o uso imprescindível de terminais de cabo de aço para evitar que o fio seja
cortado pelos dentes do lúcio
Pesca de
lançamento com peixe morto: Varas: As mais adequadas são as fabricadas em
carbono, de tamanho não superior a 3 metros nem inferior a 2,5 metros . Deve ser
leve, para que nos permita realizar lançamentos longos. Carretel: Com
capacidade para 150
metros e leve.
Pesca com peixe
vivo: As mais adequadas são as fabricadas em fibra de vidro ou carbono, de
tamanho entre 2,5 e 3
metros . Deve ser leve, para que nos permita realizar
lançamentos longos. Carretel: Com capacidade para 150 metros e leve.
Pesca com colher:
Varas: Uma cana de lance ligeiro, de menos de 3 metros de comprimento. Carretel
: De tambor fixo, tipo médio.
Pesca com
caranguejo;Varas: Deve ser ligeira e muito flexível, com um comprimento não
superior a 4 metros .
São mais adequadas as fabricadas em Kevlar. Carretel : De tambor fixo, tipo médio.
Pesca com mosca:
Varas: Deve ser ligeira (tipo pesca do salmão). Carretel: Com capacidade para 100 metros , também deve
ser do tipo utilizado para a pesca do salmão.
Pesca peixe
artificial: Varas: As mais adequadas são as fabricadas em carbono 90%. Carretel
: De tambor fixo, tipo médio.
Pesca com rã:
Varas; telescópica, de entre 4 e 5 metros . Carretel : médio
Iscas
Peixe morto, que
deverá estar perfeitamente fresco, Peixe vivo. Normalmente escalo, barbo, boga, carpa e pimpão com tamanho não superior a 20 cm . Colher composta, que
poderá ser ondulante ou rotativa, com montagem para peixe morto. Caranguejo
americano. Mosca afogada. Peixe artificial ou rapala. rã viva, com tamanho
pequeno
Dicas
Os melhores
momentos para a pesca do lúcio são aqueles em que a luz do sol é mais intensa.
Nos dias de vento este peixe não sairá da sua guarida, no entanto a chuva ou a
neve não o afetam negativamente.
Se obtivermos
bons resultados num sítio determinado, é conveniente voltar ao mesmo, quase com
total segurança obteremos novas capturas já que novos lúcios virão a ocupar os
lugares deixados.
Deveremos tomar
as máximas precauções, já que se trata de uma espécie muito assustadiça, que
fugirá ao mínimo ruído de que se aperceba.
Pegar no bicho.
Podemos
segurar o lúcio à mão desde que esta não fique ao alcance da sua farta
dentadura, mas a melhor maneira de o segurar é introduzindo o polegar e médio
nas órbitas oculares. Este procedimento funciona como alicate, aperta o animal
e faz com que ele fique imobilizado. Atenção ao soltar os anzóis da boca do
lúcio, a utilização de uma luva e um alicate nunca é de por de parte, é preciso
desconfiar sempre de uma possível mordida, sabe-se que pode infligir graves
ferimentos aos pescadores que os manuseiam sem o devido cuidado e atenção.
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