Espécie de
escamas pequenas; corpo alongado e fusiforme; focinho pontudo; boca terminal e
um pouco inclinada; nadadeira dorsal localizada no meio do corpo; nadadeira
caudal furcada. Possui lixas, ao invés de dentes, nos maxilares superiores e
inferiores. A coloração é prateada, sendo o dorso cinza azulado, e os flancos e
o ventre amarelados; as nadadeiras são quase sempre amareladas. Alcança 1m de
comprimento total e 4kg.
Espécie pelágica; Alimenta-se basicamente de pequenos peixes e crustáceos. Não tem muita importância comercial por causa dos espinhos, mas é muito apreciada pelos pescadores esportivos porque dá saltos espetaculares quando fisgada. Em alguns locais é usada como isca.
Lugares
Encontram-se nas Regiões Norte,
Nordeste e Sudeste. Normalmente é encontrada em baías e portos, podendo ocorrer na água salobra da foz de rios e até mesmo subir os rios a procura de alimento. Os jovens freqüentam as águas costeiras e os adultos preferem o mar aberto, onde formam cardumes e podem se reproduzir.
Métodos
Esse peixe luta
muito quando fisgado com material leve e isca artificial de superfície. Morde a
isca com rapidez e quando a fisgada é perdida outro peixe do cardume ataca em seguida. Devido a
estrutura do corpo, com muitos espinhos, as ubaranas se mostram lutadoras
acrobáticas; e as placas na boca dificultam a fisgada. Assim, a proporção de
ferradas e perdas é grande, tornando esta espécie um desafio a qualquer
pescador esportivo. É mais fácil de ser capturado durante as marés grandes das
luas cheia e nova.
Equipamentos
Equipamento
médio; linhas de 0,30 a
0,40. Recomenda-se o uso de líder.
Iscas
Naturais de
sardinhas, manjubas e camarões pequenos. Dentre as artificiais, os plugs de
meia água são mais eficientes, principalmente aqueles com 3 garatéias. Jigs e
grubs também funcionam.
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