RECIFES DE CORAL
Nas Caraíbas
encontra-se cerca de 9% dos recifes de coral do planeta cobrindo
cerca de 20.000 milhas quadradas, muitos deles localizados ao largo das
ilhas das Caraíbas e da costa da América Central Entre eles destaca-se a Barreira
de Coral do Belize, com uma superfície de 96.300 ha, que foi declarada patrimônio
da humanidade em 1996, faz parte do Grande Recife Maia (também
conhecido como Sistema Arrecifal Mesoamericano), que com mais de mil quilômetros
de extensão é o segundo maior do mundo, cobrindo as costas caribenhas do
México, Belize, Guatemala e Honduras. Atualmente as correntes de água
quente colocam em perigo os recifes de coral das Caraíbas. Os recifes de coral
contêm alguns dos mais diversos habitats do mundo, mas são ecossistemas muito
frágeis. Quando as águas tropicais superam os 30 °C durante um
período prolongado, as zooxantelas morrem. Estas plantas providenciam
alimento aos corais e conferem-lhes a sua cor. O branqueamento
resultante dos recifes de coral mata-os e danifica o ecossistema. Mais de 42
espécies de corais sofreram já branqueamento completo, e cerca de 95% dos
corais está a sofrer algum tipo de branqueamento.
O habitat
mantido pelos recifes é crítico para algumas atividades turísticas como a pesca
e o mergulho e providencia rendas econômicas para as nações das Caraíbas. A
contínua destruição dos recifes pode deteriorar a economia da região. Em 1986 entrou
em vigor o protocolo da convenção para a proteção e desenvolvimento do ambiente
marinho na região das Caraíbas, cujo propósito é proteger a vida marinha que se
encontra em perigo através da proibição de atividades humanas que possam
incrementar a sua destruição em diversas áreas. Até hoje, este protocolo foi
ratificado por 12 nações. Também se formaram algumas organizações para
preservar a vida marinha das Caraíbas, como a Corporação para a
conservação das Caraíbas que procura estudar e proteger as tartarugas
marinhas, e educar a população a cuidar delas.
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