Descrição
Peixes de
escamas; corpo comprimido; cabeça pequena; boca pequena, ligeiramente voltada
para cima; região pré-ventral serrilhada; nadadeira adiposa e linha lateral,
geralmente, ausentes. As duas espécies se diferenciam facilmente pela coloração
amarelada do apapá-amarelo e prateada do apapá-branco, ambos com o dorso
escuro. O apapá-amarelo atinge mais de 60 cm de comprimento total; o
apapá-branco é um pouco menor, chegando a 50 cm.
A maioria das
espécies desta família é de origem marinha e estuarina. As espécies de água
doce são peixes pelágicos (superfície e meia água), ocorrendo em rios, lagos e
matas inundadas. Pequenos cardumes de apapá são comuns em corredeiras. As
duas espécies podem ser encontradas juntas, sendo que o apapá-amarelo é mais
comum. Alimentam-se de pequenos peixes na superfície da água, durante as horas
crepusculares. O apapá é considerado um peixe de 2ª classe, não sendo
importante nas capturas comerciais.
Lugares
Bacias amazônica
e Araguaia-Tocantins (Pellona castelnaeana e P. flavipinnis) e Prata (P.
flavipinnis).
Métodos
As iscas devem
ser trabalhadas bem na superfície da água. O pescador precisa ter muita
atenção, porque, quando fisgados, esses peixes costumam saltar fora d’água,
escapando com facilidade.
Equipamentos
Equipamento de
tamanho médio e varas de ação rápida são os mais indicados para se fisgar esses
peixes; linhas de 10 a
12 lb .;
anzóis pequenos.
Iscas
Podem ser
capturados com iscas naturais, peixes pequenos ou em pedaços iscados sem
chumbo, e artificiais como plugs de superfície e meia água, pequenas colheres e
spinners.
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