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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Segurança na pesca – Fogo a bordo

Pesquisas realizadas pela Divisão de Barcos a motor e de Segurança Aquática dos Estados Unidos, as maiores perdas de barcos naquele pais, são devidos a incêndios a bordo.

Vapores de gasolina acumulados em compartimentos e áreas baixas são a causa principal de explosões e incêndios nos barco. O referido vapor e mais pesado que o ar, concentrando-se em espaços do barco onde não haja escape. Se não se introduzir ar fresco nesses espaços, qualquer fagulha ou chama pode ocasionar uma explosão.( foi nosso caso, vapor acumulado abaixo da plataforma e uma fagulha acidental dos cabos da bateria –BUMMMMM)

A maioria dos incêndios e explosões em barcos ocorrem durante ou após o abastecimento. Então e sempre bom seguir algumas normas quando estiver abastecendo o barco.:

1 – Procure sempre abastecer o barco sob boas condições de iluminação. E facil derrubar combustível quando não se enxergam as operações de abastecimento;

2 – Desligue todo o equipamento elétrico do barco, evite fumar durante a operação;

3 – Barcos com cabine, feche todas as portas e escotilhas através das quais os vapores possam entrar acumulando-se em áreas sem ventilação;

4 – Tanques metálicos, ter a certeza deque o bico da mangueira de combustível esteja sempre em contato com o tanque , prevenindo uma fagulha estática;

5 – Se seu motor é equipado com tanque separado procure enche-lo longe do barco;

6 – Nunca encha o tanque até a boca. Deixe algum espaço, para a expansão do combustível. Aperte bem a tampa e limpe os restos de combustível que tenham caído fora do tanque;

7 – Areje o barco, depois de abastecido. Faça o teste do nariz, procure sentir qualquer odor de combustível, antes de funcionar o motor.

Tenham sempre a bordo um extintor de incêndio, aprovado pelas autoridades competentes e sua localização deve ser de fácil localização, para que qualquer pessoa tenha acesso ao aparelho.

É sempre bom tomar alguns cuidados.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Diferença entre Tainha e Parati

Muitos pescadores tem o costume de chamar o parati de tainha e vice-versa, mas, apesar de serem parecidos, existem peculiaridades entre estas espécies.

A tainha e o parati são comumente confundidos porque pertencem à mesma família.

A tainha, cujo nome científico é Mugil cephalus, é facilmente encontrada em praias de areia, próxima a costeiras rochosas e em águas salobras (manguezais) Sua alimentação é baseada em algas.

O parati, cujo nome científico é Mugil curema, pode ser visto em costeiras de água rasa, sobre fundos rochosos, em praias, estuários ou mangues. Alimentam-se de algas e micro-organismos.



As diferenças entre estas espécies podem ser facilmente visualizadas.
  • Enquanto o parati possui uma mancha amarela localizada no opéculo (placa óssea por onde a água sai quando o peixe respira, localizada na parte inferior da cabeça do peixe) bem característica, a tainha não apresenta esta “mancha”.

  • Em relação à embocadura, a tainha possui sua boca maior em relação à do parati apesar de as duas serem consideradas pequenas.

  • No formato da cabeça, a tainha tem a cabeça mais achatada comparada ao parati que tem formato arredondado.

  • Quanto à coloração, enquanto a tainha possui nadadeiras dianteiras azuladas, o parati tem a mesma tonalidade por todo decorrer de sua estrutura salvo, o opéculo já citado.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Propriedades Nutricionais do Peixe - Parte 04


5.2-Tabelas Nutricionais:-

5.2.1-Tabela- Ácidos graxos de alguns tipos de peixe :

Ácido oléico
EPA
DHA
arenque
5,9
15,0
18,5
Atum
16,2
6,4
19,5
cavalinha
13,3
12,7
13,8
óleo de fígado de peixe
15,2
10,2
12,3
salmão
12,9
6,2
11,2
sardinha
11,5
10,8
21,1
5.2.2-Tabelas Nutricionais :-
a)Peixe , cru
Nutrientes
Unidade
Valor por 100 g
Água
g
76
Calorias
kcal
121
Proteínas
g
20
Lípides totais (gordura)
g
4
Carboidratos, por diferença
g
0
Fibra total dietética
g
0
Cinzas
g
1
Cálcio, Ca
mg
4
Ferro, Fé
mg
1
Magnésio, Mg
mg
27
Fósforo, P
mg
263
Potássio, K
mg
288
Sódio, Na
mg
90
Zico, Zn
mg
1
Cobre, Cu
mg
0
Manganês, Mn
mg
0
Selênio, Se
mcg
48
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total
mg
1
Tiamina
mg
0
Riboflavina
mg
0
Niacina
mg
10
Ácido pantotênico
mg
0
Vitamina B6
mg
0
Folato total
mcg
2
Vitamina B12
mcg
2
Lípides
Ácidos graxos, total saturados
g
1
Ácidos graxos, total mono-insaturados
g
2
Ácidos graxos, total poli-insaturados
g
1
Colesterol
mg
39
b)Peixe , assado, grelhado
Nutrientes
Unidade
Valor por 100 g
Água
g
69
Calorias
kcal
155
Proteínas
g
25
Lípides totais (gordura)
g
5
Carboidratos, por diferença
g
0
Fibra total dietética
g
0
Cinzas
g
2
Cálcio, Ca
mg
6
Ferro, Fé
mg
1
Magnésio, Mg
mg
34
Fósforo, P
mg
337
Potássio, K
mg
369
Sódio, Na
mg
115
Zico, Zn
mg
1
Cobre, Cu
mg
0
Manganês, Mn
mg
0
Selênio, Se
mcg
62
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total
mg
1
Tiamina
mg
0
Riboflavina
mg
0
Niacina
mg
12
Ácido pantotênico
mg
0
Vitamina B6
mg
0
Folato total
mcg
2
Vitamina B12
mcg
2
Lípides
Ácidos graxos, total saturados
g
1
Ácidos graxos, total mono-insaturados
g
2
Ácidos graxos, total poli-insaturados
g
1
Colesterol
mg
50
c)Ovas de peixe, várias espécies, cru
Nutrientes
Unidade
Valor por 100 g
Água
g
68
Calorias
kcal
140
Proteínas
g
22
Lípides totais (gordura)
g
6
Carboidratos, por diferença
g
2
Fibra total dietética
g
0
Cinzas
g
1
Cálcio, Ca
mg
22
Ferro, Fe
mg
1
Magnésio, Mg
mg
20
Fósforo, P
mg
402
Potássio, K
mg
221
Sódio, Na
mg
91
Zico, Zn
mg
1
Cobre, Cu
mg
0
Manganês, Mn
mg
0
Selênio, Se
mcg
40
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total
mg
16
Tiamina
mg
0
Riboflavina
mg
1
Niacina
mg
2
Ácido pantotênico
mg
1
Vitamina B6
mg
0
Folato total
mcg
80
Vitamina B12
mcg
10
Lípides
Ácidos graxos, total saturados
g
1
Ácidos graxos, total mono-insaturados
g
2
Ácidos graxos, total poli-insaturados
g
3
Colesterol
mg
374
d)Óleo de peixe, fígado de bacalhau
Nutrientes
Unidade
Valor por 100 g
Água
g
0
Calorias
kcal
902
Proteínas
g
0
Lípides totais (gordura)
g
100
Carboidratos, por diferença
g
0
Fibra total dietética
g
0
Minerais
Cálcio, Ca
mg
0
Ferro, Fe
mg
0
Magnésio, Mg
mg
0
Fósforo, P
mg
0
Potássio, K
mg
0
Sódio, Na
mg
0
Zico, Zn
mg
0
Cobre, Cu
mg
0
Manganês, Mn
mg
0
Selênio, Se
mcg
0
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total
mg
0
Tiamina
mg
0
Riboflavina
mg
0
Niacina
mg
0
Ácido pantotênico
mg
0
Vitamina B6
mg
0
Folato total
mcg
0
Vitamina B12
mcg
0
Lípides
Ácidos graxos, total saturados
g
23
Ácidos graxos, total mono-insaturados
g
47
Ácidos graxos, total poli-insaturados
g
23
Colesterol
mg
570

 Fonte: USDA Nutrient Database for Standard Reference, Release 14 (Julho 2001)

O consumo de peixes oleosos como o salmão ou o atum, pelo menos duas vezes por semana, pode ajudar a reduzir riscos de ataques cardíacos, segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Pesquisadores americanos encontraram provas que sugerem que os óleos omega-3 e n3, encontrados nesses peixes, podem impedir arritmias cardíacas.
O estudo é mais um a ressaltar os potenciais benefícios que o consumo de peixes oleosos ou suplementos podem trazer à saúde.

Estudos anteriores já haviam mostrado que o consumo desses peixes ajuda a proteger contra doenças cardíacas e derrames.
Coração- O médico Alexander Leaf e sua equipe da Escola de Medicina de Harvard realizaram testes em ratos para descobrir como esses óleos protegem o coração.
Eles examinaram em microscópio as células cardíacas de fetos de ratos. Os médicos examinaram os efeitos de uma variedade de substâncias, incluindo óleos omega-3, nessas células.

Eles descobriram que os óleos ajudam a prevenir contra batidas cardíacas irregulares.

Eles acreditam que os óleos bloqueiam correntes excessivas de sódio e cálcio no coração, que provocariam, por sua vez, descargas elétricas excessivas e erráticas no coração.Em um artigo publicado pela revista Circulation (Circulação), da Associação Americana do Coração, os cientistas disseram que “experiências com animais mostraram que os ácidos graxos do óleo n3, encontrado em peixes, permanecem na membrana das células cardíacas e ajudam a prevenir ataques cardíacos súbitos ou arritmias fatais”.

Estudos anteriores- Os pesquisadores disseram que a conclusão pode ser confirmada por estudos anteriores.Eles ressaltaram que um dos primeiros estudos a mostrar que os óleos omega-3 podem proteger o coração foi realizado em 1989.

Nesse estudo, os pesquisadores examinaram 2.033 homens com doenças cardíacas, que foram divididos em três grupos e aconselhados a comer mais gordura, peixe ou fibras.
Dois anos depois, os cientistas examinaram o número de mortes entre esses homens. Eles concluíram que o número de mortes entre aqueles que comeram mais peixe foi 29% mais baixo do que nos outros grupos.Leaf disse que isso sugere que os óleos ajudaram a prevenir batidas cardíacas irregulares e, conseqüentemente, ataques cardíacos.

Os médicos acreditam que pelo menos metade dos ataques cardíacos são provocados por batidas irregulares.

Como visto, a gordura da dieta tem um importante papel na ocorrência de doenças cardíacas, afetando a aterogênese e as tromboses. Os estudos epidemiológicos mostram que os esquimós, mesmo consumindo grandes quantidades de gordura e de colesterol (devido as necessidades energéticas pelas condições ambientais), têm baixa prevalência de infarto do miocárdio. Foi daí que surgiu o interesse pelas doenças cardíacas coronarianas e o consumo da gordura de alimentos do mar.

O perfil lipídico do plasma dessa população é muito diferente da população do norte da Europa. Os esquimós têm baixas concentrações de lipídeos totais, de colesterol, de triglicérides, das LDL e das VLDL. Além disso, observa-se elevados níveis das HDL, principalmente nos homens. A causa desse perfil é a dieta, composta, predominantemente, de alimentos do mar. Os esquimós consomem, em média, 500 g/dia de peixes e uma elevada quantidade de gorduras, principalmente de ácidos graxos poliinsaturados e monoinsaturados. Sendo que o total de ácidos graxos poliinsaturados, da série v-3, é de 5 g a 10 g/dia.

Enquanto que o consumo dos americanos e dos alemães é só 0,15 e 0,14 g/dia.A gordura de peixe é a fonte alimentar mais concentrada, de ácidos poliinsaturados de cadeia longa da série w-3. Eles são derivados do ácido linolênico, especificamente os ácidos eicosapentanóico (EPA) e docohexanóico (DHA).

E são eles os responsáveis pela menor taxa de doenças cardiovasculares entre os esquimós.Na dieta ocidental os poliinsaturados são predominantes e maioria é obtida nos óleos de sementes vegetais. E os da série w-6 são derivados do ácido linoléico. Faltando, então, os da série w-3 para melhorar o perfil lipídico da população ocidental. Veja na tabela abaixo a composição dos monoinsaturados (oléico) e dos poliinsaturados (EPA e DHA) em alguns tipos de peixe.

Estudos epidemiológicos têm documentado uma relação (dose-resposta) entre a ingestão de alimentos do mar, com elevada razão w-3/w-6 e a redução da mortalidade por doenças cardíacas coronarianas. As quais podem ser prevenidas mesmo com baixa ingestão de peixe, uma a duas vezes por semana, equivalente a 30 g/dia. Conclui-se com a revisão dos vários estudos científicos relatados, que o consumo de peixes oleosos frescos ou congelados é a melhor maneira de proteger o coração.