terça-feira, 17 de julho de 2018

Pirarucu (Arapaima gigas)


Boa noite amigos,

Hoje falaremos sobre este gigante do nosso país, o Pirarucu.


 

























Tive o privilégio de conhecer este gigante quando fui conhecer a família de minha esposa em Rondônia no Norte do País, a sua força e pegada é impressionante, consegui pescar um filhote deste peixe e fiquei muito feliz pela enorme briga que me proporcionou, agradecimento especial ao Balbino sobre a oportunidade.



DESCRIÇÃO

O pirarucu (Arapaima gigas) está no ranking dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia,

Pode atingir quando adulto costuma de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. O pirarucu é  um peixe forte, com características bem especiais. Eles têm a cabeça achatada e um longo corpo escamoso Possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea.

A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos.

Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho fica com a  coloração mais avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias.


Risco de extinção

A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.

LUGARES

É encontrado de dia e a noite em rios e lagos com águas claras, cristalinas e calmas na bacia amazônica e na Bacia de Tocantins-Araguaia.

MÉTODOS

Uma das formas mais eficazes de pescar o pirarucu é visualmente. O arremesso deve ser dado imediatamente à frente de onde o peixe sobe para tomar ar, a distância mais utilizada pelos pescadores é 1 metro. Com anzóis circulares, é possível fisgá-lo sem maiores danos, facilitando o pesque-e-solte.

Quando pesquei em Rondônia utilizei a pesca de fundo semelhante a pesca de Bagre, e foi muito produtiva também.

ISCAS

São boas iscas naturais a traíra, o jacundá, a Tilápia, Lambari, até as sardinhas. Dependendo do local frutas típicas do rio, aquelas que caem direto na água podem ser uma boa escolha também, mas na minha opinião nada ganha dos peixes vivos.

CUIDADO

É preciso ter muito cuidado com a força do Pirarucu fora da água, se brincar pode levar uma cabeçada e acabar ferido.

RECORDE

O recorde homologado na IGFA é de 130 kg, capturado no Amazonas em 2.008

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