quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Pesca no Caribe - Destinos - Parte 18

Marlim-azul (Makaira nigricans)



Descrição


O Marlim-azul (Makaira nigricans) é um peixe teleósteo, oceânico, da família Istiophoridae das águas tropicais e subtropicais do Atlântico e do Pacífico. Chega a medir até 4 metros de comprimento, possuindo dorso preto-azulado, ventre branco-prateado, primeira nadadeira dorsal preta ou azul-escura e as restantes marrom-escuras a azul-escuras.

Alguns espécimes encontrados pesavam mais de 900 kg. É uma espécie muito procurada em pesca esportiva. O marlim azul põe milhões de ovos de uma só vez, e cada um dos ovos mede 1 milímetro de diâmetro. Também é conhecido pelos nomes de agulhão, agulhão-azul e agulhão-negro. O marlim-azul é conhecido como o "rei dos mares". A espécie é pelágica, vive na superfície e na meia água, e migradora.

O focinho tem forma de bico (daí a família ser chamada de peixes de bico). A migração desse peixe oceânico se dá no final da primavera e começo do verão (novembro a março), alcançando à costa brasileira quando as águas limpas, azuis e quentes se aproximam do continente. O marlim-azul pode ser encontrado sobre as regiões do talude continental. Ele não costuma nadar em cardumes, somente na época reprodutiva forma pequenos grupos.

É um peixe pelágico, migratório e oceânico, freqüentando as correntes quentes (acima dos 22ºC) e de águas claras do chamado “mar azul”. Pode ser encontrado sobre as regiões do talude continental e nas “rampas” (também chamadas de paredes) após a plataforma continental, além de topos de montanhas submersas. Não costuma nadar em grupos, a não ser durante a não ser durante a época de reprodução. A alimentação consiste basicamente de peixes como atuns, bonitos, dourados, peixes-voadores, farnangaios e de lulas.


Lugares

É mais abundante no Atlântico ocidental do que no oriental, apresentando concentrações particularmente elevadas no Golfo do México, Caribe, na costa leste da América do Sul e ao longo da costa brasileira. A melhor época para a pesca é no verão quando encosta a Corrente do Brasil no Sudeste e no meio do ano em ilhas afastadas e no Nordeste.

Métodos


Sua pesca é feita no corrico com embarcações especializadas. Para dominá-lo é preciso estar preso a uma cadeira de pesca. E para tira-lo da água uma equipe muito experiente.

Equipamentos


Em sua captura é empregado equipamento do tipo “barra pesada” para pesca oceânica. As varas devem ter passadores com roldanas e as carretilhas devem ter capacidade para armazenar pelo menos 500m de linha. A velocidade de corrico deve ficar entre 6 e nove nós.Melhor época: durante os meses mais quentes do ano, de Novembro a Março, boa pesca.

Iscas


É utilizado iscas naturais, como peixes voadores, farnangaios e atuns, e iscas artificiais. As iscas artificiais preferidas são as grandes lulas, mas algumas vezes atacam os plugs de meia água. As iscas artificiais mais produtivas são as grande lulas. 



Dicas


A velocidade de corrico deve ficar entre 6 e 9 nós. Por melhor que seja o equipamento, se não houver calma, experiência e uma boa equipe, os peixes não serão embarcados.


Recorde

636 Kg/ 1402 lb 2 oz


* no estado de  Quintana Roo México existe uma medida específica para sua captura em torneios de pesca, tamanho mínimo de 85" (polegadas).

* Os meses em que se pode capturar com mais êxito são a partir de Abril, Maio, Junho e Julho.


* Para sua proteção se recomenda soltar o peixe 


Marlim-branco/White Marlin



Peixe da família Istiophoridae, o Marlim-branco/White Marlin(Tetrapturus albidus) possui em sua região pré-dorsal, a parte mais alta do corpo, que vai afilando gradativamente até o pedúnculo caudal. O corpo é levemente comprimido. Seu pedúnculo caudal é estreito com duas quilhas de cada lado, logo antes da base de inserção da poderosa nadadeira caudal, grande e furcada (características comuns entre os peixes velozes). Possui duas pequenas nadadeiras anais. A nadadeira dorsal é bem longa, com os primeiros dez raios mais altos, e comprimento superior à maior altura do corpo. Os demais raios têm altura reduzida. Essa é uma característica fácil para diferenciá-lo do marlin-azul, com o qual costuma ser confundido, cuja maior altura dos raios da nadadeira dorsal nunca é superior à maior altura do corpo, e as nadadeiras peitorais, primeira dorsal e primeira anal são pontudas, enquanto no marlim branco, arredondadas.

A boca terminal é grande e bem ampla, com pequenos dentes. O maxilar superior é bem alongado e tem seção cilíndrica, característica marcante dos marlins e do sailfish ou agulhão-bandeira. As nadadeiras abdominais são diferenciadas, com formato alongado e fino, e se encaixam em uma depressão do abdômem. A coloração geral é negra-azulada no dorso e branca-prateada no ventre. As nadadeiras são enegrecidas em tons de azul-escuro. A primeira dorsal tem manchas escuras arredondadas. Pode atingir pouco mais de 2,8 metros de comprimento total e cerca de 85 quilos.

Difere dos espadartes (Xiphias gladius) pela seguinte característica: o “bico” nesta espécie apresenta o maxilar bem mais alongado, mas com seção achatada. Nos marlins, ele é mais curto e tem seção cilíndrica.


Tem hábito alimentar carnívoro, com preferência por peixes e lulas. Gosta de dourados, atuns, bonitos, cavalinhas, peixes voadores e farnangaios, entre outros. Peixe com hábitos solitários, encontrado aos pares durante o período de reprodução. Apesar de formar pequenos cardumes quando jovem, pode reunir-se em determinadas áreas em grande densidade.

Lugares

Gosta das águas afastadas em mar aberto, na região sobre o talude continental, nas áreas de grande declividade após o término da plataforma continental. Aprecia a região de encontro de correntes marinhas e também regiões como topos de montanhas submersas. Está presente no Oceano Atlântico.

No Brasil, ocorre nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. A costa ao longo do litoral do Espírito Santo é considerada a “capital mundial do marlin-branco”, devido à grande quantidade de peixes que aparecem durante o verão. Os recordes mundiais da espécie são constantemente quebrados e homologados nessa importante e privilegiada região do litoral brasileiro.

As melhores épocas de pesca são no verão quando encosta a Corrente do Brasil no Sudeste e no meio do ano em ilhas afastadas e no Nordeste.


Métodos

Este peixe é na maioria das vezes capturado no Corrico, porem existe alguns pescadores que pescam com iscas naturais na meia água.

Equipamentos

As varas podem ter ou não passadores com roldanas e as carretilhas precisam ter bastante linha mas entre 20 e 50 libras já é suficiente. É capturado no corrico.

Iscas

Em sua pesca é utiliza-do iscas naturais, como peixes voadores, farnangaios e atuns, e iscas artificiais. As iscas artificiais preferidas são as grandes lulas, mas algumas vezes atacam os plugs de meia água.

Dica

Após o peixe abocanhar a isca natural, é preciso esperar que ele acomode-a na boca antes de fisgá-la. O pescador precisa ter muito sangue-frio e esperar alguns segundos antes de proceder ao Strike.
Por melhor que seja o equipamento, se não houver calma, experiência e uma boa equipe, os peixes não serão embarcados.


Recorde


82.5 kg/ 181 lb 14 oz


* No estado de  Quintana Roo México existe uma medida específica para sua captura em torneios de pesca, tamanho minimo de 65" (polegadas).


* Os meses em que se pode capturar com mais êxito são a partir de Abril, Maio, Junho e Julho.

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