sexta-feira, 28 de junho de 2013

Previsão do tempo (28/06/13 a 30/06/13)

Curitiba:

Sexta-Feira, 28/06
Nascer do sol:07h03Pôr do sol:17h37
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 21ºMin 13º
  • 0mm
    0%
  • NNW
    5km/h
  • 90%49%






Dia de sol, com nevoeiro ao amanhecer. Muitas nuvens à tarde e à noite.

Sábado, 29/06
Nascer do sol:07h04Pôr do sol:17h38
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 23ºMin 14º
  • 7mm
    80%
  • WNW
    11km/h
  • 90%40%






Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

Domingo, 30/06
Nascer do sol:07h04Pôr do sol:17h38
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 18ºMin 12º
  • 28mm
    90%
  • E
    9km/h
  • 94%74%






Chuvoso durante o dia e a noite

Guaratuba:

Sexta-Feira, 28/06
Nascer do sol:07h02Pôr do sol:17h34
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 22ºMin 16º
  • 1mm
    0%
  • ESE
    4km/h
  • 100%70%






Nublado pela manhã, com possibilidade de garoa. Tarde de sol com diminuição de nuvens. Noite com muita nebulosidade.

Sábado, 29/06
Nascer do sol:07h02Pôr do sol:17h34
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 24ºMin 18º
  • 5mm
    80%
  • N
    7km/h
  • 98%53%






Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

Domingo, 30/06
Nascer do sol:07h02Pôr do sol:17h34
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 19ºMin 15º
  • 9mm
    90%
  • SE
    9km/h
  • 97%85%






Chuvoso durante o dia e a noite

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Armau / Abotoado (Pterodoras granulosus)


A desova é total e normalmente os pais não cuidam da prole. Nascidos, é cada um por si. Pode atingir até 70cm de comprimento e 7Kg de peso. Durante as cheias são vistos em matas inundadas que adentram em busca de alimento. Nas secas, habitam os leitos de rios e poços mais profundos.  Encontrado em rios nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Lugares

Vive em rios nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Frequenta poços de grande profundidade onde rastreia o fundo atrás de comida, podendo atingir até 70cm de comprimento e 7Kg de peso.

Métodos

É muito comum se capturar Armaus quando se está pescando Jaú, já que ambos frequentam os mesmos locais, sendo que o Armau, muitas vezes, serve de alimento para o Jaú. Deve-se utilizar chumbada suficiente para que a isca venha a tocar o fundo. Procede-se ancorando o barco próximo ao poço, a uma distância que faça com que a isca, ao ser arremessada, fique na parte mais profunda do rio.

Equipamentos

deve utilizar equipamento médio/pesado, composto por vara para linhas de 12 a 30 Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para armazenar até 100m de linha com 0,50mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo de tamanho 6/0 a 8/0.

Iscas

Porém, se o pescador partir em busca apenas do Armau, ele Minhocuçus, tuviras e pedaços de peixe.

Dicas

Será comum a ocorrência de jaús nesta pescaria, portanto leve um galão que flutue e amarre-o na ponta da corda da âncora que estiver amarrada ao barco, deixando um laço fácil de ser desfeito. Caso o peixe pareça muito maior que um Armau, desamarre o barco, deixando a âncora sinalizada e vá com o barco atrás do peixe , pois o material acima descrito serve apenas para os Armaus ficando muito leve para os Jaús. 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Vermelho-cioba / Snapper (Lutjanus spp.)


Várias espécies do gênero Lutjanus são conhecidas por vermelho ou cioba.O Lutjanus purpureus possui o corpo um pouco alto; conhecido no nordeste por pargo, é importante na pesca comercial. A coloração é vermelho brilhante no dorso e vermelho rosado no ventre; apresenta uma pequena mancha escura na parte superior da base das nadadeiras peitorais; as nadadeiras são vermelhas, sendo que a caudal apresenta a margem escura. Alcança 90cm de comprimento total e 10kg.

Lutjanus analis (vermelho cioba) possui o corpo com coloração verde oliva no dorso, que torna-se gradualmente vermelho em direção a barriga. Atinge 1m e pouco mais de 15kg. Uma mancha preta característica está presente nos flancos logo abaixo dos raios moles da nadadeira dorsal.

O Lutjanus jocu (vermelho siriúba, vermelho dentão cioba) possui a coloração do corpo cinza oliva, com a barriga avermelhada ou cor de cobre. Um par de caninos da mandíbula superior bastante grandes, visíveis mesmo quando o peixe está com a boca fechada. Atinge 130 cm e 28kg. Há ainda o dentão Lutjanus buccanella. Possui coloração vermelha com nadadeiras amareladas, com uma mancha preta na base das nadadeiras pélvicas. Atinge até 14kg.


Formam grandes cardumes, principalmente de peixes jovens; os adultos vivem sozinhos ou em pequenos grupos. No verão preferem as águas mais afastadas, e no inverno buscas áreas estuarinas. Alimentam-se de peixes, crustáceos e moluscos. Tem alto valor comercial, principalmente no Nordeste.

Lugares

São encontradas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Espécies costeiras que vivem em águas abertas e profundas, principalmente em locais com fundo de pedra e cascalho ao redor de ilhas, parcéis e formações de coral; os indivíduos jovens podem ser encontrados em águas mais rasas. 

Métodos

Este peixe pescamos no fundo e principalmente perto de pedras, por isso é indispensável o uso de empates.

Equipamentos

Equipamento do tipo médio; linhas de 17 a 20 lb; e anzol de nº 2/0 a n° 4/0 para pesca de fundo. Indispensável o uso de líder, já que se entocam com freqüência.

Iscas

Iscas naturais, como lulas, camarões, sardinhas e moluscos. Jumping jigs, jigs e shads de pequeno porte também são eficientes.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Piadas - Confusão no velório


Eram dois pescadores gémeos: Um casado e o outro solteiro. O solteiro tinha uma lancha de pesca já velha.

Um dia, a mulher do casado morre. E como uma desgraça nunca vem só, a lancha do irmão solteiro afunda-se no mesmo dia.

Uma senhora, dessas velhotas curiosas e fofoqueiras, soube da morte da mulher e resolve dar os pêsames ao viúvo, mas confunde os irmãos e acaba por se dirigir ao irmão que perdeu a lancha:

- Eu só soube agora. Que perda enorme. Deve ser terrível para si.

O solteiro, sem entender bem, explicou:

- Pois é. Eu estou arrasado. Mas, é preciso ser forte e enfrentar a realidade. De qualquer modo, ela já estava muito velha. Tinha o traseiro todo arrebentado, fedia a peixe e deitava água como nunca vi. É verdade que ela tinha uma grande racha na frente e um buraco atrás que, cada vez que eu usava, ficava maior. Mas, eu acho que o que ela não aguentou foi que eu a emprestava a quatro amigos que se divertiram muito. Eu sempre lhes disse para eles irem com calma, mas desta vez foram os quatro juntos e isso foi demais para ela…

A velhinha fofoqueira desmaiou!

Mandubé, Palmito / Ageneiosus Catfish (Ageneiosus brevifilis)


Peixe de couro; corpo alto e um pouco comprimido; cabeça larga e achatada; e boca muito grande. O olho é lateral e a abertura branquial pequena (características da família). A coloração é azul escuro no dorso, sendo que o flanco é amarelado, clareando em direção ao ventre. Espécie de médio porte, alcança cerca de 50cm de comprimento total e 2,5kg. Existem outras espécies do mesmo gênero, também conhecidas pelos mesmos nomes vulgares, mas não são tão comuns quanto A. brevifilis, são menores e diferem no padrão de coloração.

Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e invertebrados (camarões e insetos).  É muito apreciada como alimento em algumas regiões.

Lugares

São encontrados nas Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata. Vive ao longo dos rios, nos remansos entre as corredeiras.

Métodos

Este peixe pega-se no Fundo, apesar de usar material leve, é um bagre e todo bagre se pesca no Fundo.

Equipamentos

O material é do tipo leve, com molinete ou carretilha; linha 0,30 a 0,40 lb; anzóis de n° 2 a 8.

Iscas

Pedaços de peixes (lambari, sauá etc.), minhoca, pitu, insetos, coração e fígado de boi, e tripa de galinha.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Diferença entre Tainha e Parati

Muitos pescadores tem o costume de chamar o parati de tainha e vice-versa, mas, apesar de serem parecidos, existem peculiaridades entre estas espécies.

A tainha e o parati são comumente confundidos porque pertencem à mesma família.

A tainha, cujo nome científico é Mugil cephalus, é facilmente encontrada em praias de areia, próxima a costeiras rochosas e em águas salobras (manguezais) Sua alimentação é baseada em algas.

O parati, cujo nome científico é Mugil curema, pode ser visto em costeiras de água rasa, sobre fundos rochosos, em praias, estuários ou mangues. Alimentam-se de algas e micro-organismos.



As diferenças entre estas espécies podem ser facilmente visualizadas.
  • Enquanto o parati possui uma mancha amarela localizada no opéculo (placa óssea por onde a água sai quando o peixe respira, localizada na parte inferior da cabeça do peixe) bem característica, a tainha não apresenta esta “mancha”.

  • Em relação à embocadura, a tainha possui sua boca maior em relação à do parati apesar de as duas serem consideradas pequenas.

  • No formato da cabeça, a tainha tem a cabeça mais achatada comparada ao parati que tem formato arredondado.

  • Quanto à coloração, enquanto a tainha possui nadadeiras dianteiras azuladas, o parati tem a mesma tonalidade por todo decorrer de sua estrutura salvo, o opéculo já citado.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Carapau, Xerelete/Blue Runner (Caranx crysos)


Peixe de escamas; corpo alongado e comprimido; perfil superior da cabeça arredondado. A coloração do dorso varia do azul esverdeado ao cinza e os flancos e ventre são prateados ou dourados; apresenta uma mancha preta na parte superior do opérculo. Alcança 70cm de comprimento total e 5kg.


Os adultos alimentam-se de peixes, lulas, crustáceos e outros invertebrados, inclusive bentônicos. Espécie comum nos mercados, a carne é boa se for sangrado logo após a captura. Na pesca amadora, oferece alguma resistência quando o material é leve. É uma excelente isca para a pesca esportiva oceânica.

Lugares

Encontra-se nas Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (do Amapá ao Rio Grande do Sul). Espécie costeira; vive em baías, costões e nas proximidades das ilhas. Os cardumes ocorrem desde a superfície até próximo ao fundo. 

Métodos

Este peixe, não tem tempo ruim, e nem fundura certa, vai do momento, e vai do pescador descobrir em que profundidade eles estão.

Equipamentos

O material deve ser leve, as linhas de 8 a 20 lb. e os anzóis até o n° 1/0.

Iscas

Iscas naturais, como pedaços de peixes, camarão, moluscos; e, iscas artificiais, como plugs de superfície e meia água e jigs.

Propriedades Nutricionais do Peixe - Parte 04


5.2-Tabelas Nutricionais:-

5.2.1-Tabela- Ácidos graxos de alguns tipos de peixe :

Ácido oléico
EPA
DHA
arenque
5,9
15,0
18,5
Atum
16,2
6,4
19,5
cavalinha
13,3
12,7
13,8
óleo de fígado de peixe
15,2
10,2
12,3
salmão
12,9
6,2
11,2
sardinha
11,5
10,8
21,1
5.2.2-Tabelas Nutricionais :-
a)Peixe , cru
Nutrientes
Unidade
Valor por 100 g
Água
g
76
Calorias
kcal
121
Proteínas
g
20
Lípides totais (gordura)
g
4
Carboidratos, por diferença
g
0
Fibra total dietética
g
0
Cinzas
g
1
Cálcio, Ca
mg
4
Ferro, Fé
mg
1
Magnésio, Mg
mg
27
Fósforo, P
mg
263
Potássio, K
mg
288
Sódio, Na
mg
90
Zico, Zn
mg
1
Cobre, Cu
mg
0
Manganês, Mn
mg
0
Selênio, Se
mcg
48
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total
mg
1
Tiamina
mg
0
Riboflavina
mg
0
Niacina
mg
10
Ácido pantotênico
mg
0
Vitamina B6
mg
0
Folato total
mcg
2
Vitamina B12
mcg
2
Lípides
Ácidos graxos, total saturados
g
1
Ácidos graxos, total mono-insaturados
g
2
Ácidos graxos, total poli-insaturados
g
1
Colesterol
mg
39
b)Peixe , assado, grelhado
Nutrientes
Unidade
Valor por 100 g
Água
g
69
Calorias
kcal
155
Proteínas
g
25
Lípides totais (gordura)
g
5
Carboidratos, por diferença
g
0
Fibra total dietética
g
0
Cinzas
g
2
Cálcio, Ca
mg
6
Ferro, Fé
mg
1
Magnésio, Mg
mg
34
Fósforo, P
mg
337
Potássio, K
mg
369
Sódio, Na
mg
115
Zico, Zn
mg
1
Cobre, Cu
mg
0
Manganês, Mn
mg
0
Selênio, Se
mcg
62
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total
mg
1
Tiamina
mg
0
Riboflavina
mg
0
Niacina
mg
12
Ácido pantotênico
mg
0
Vitamina B6
mg
0
Folato total
mcg
2
Vitamina B12
mcg
2
Lípides
Ácidos graxos, total saturados
g
1
Ácidos graxos, total mono-insaturados
g
2
Ácidos graxos, total poli-insaturados
g
1
Colesterol
mg
50
c)Ovas de peixe, várias espécies, cru
Nutrientes
Unidade
Valor por 100 g
Água
g
68
Calorias
kcal
140
Proteínas
g
22
Lípides totais (gordura)
g
6
Carboidratos, por diferença
g
2
Fibra total dietética
g
0
Cinzas
g
1
Cálcio, Ca
mg
22
Ferro, Fe
mg
1
Magnésio, Mg
mg
20
Fósforo, P
mg
402
Potássio, K
mg
221
Sódio, Na
mg
91
Zico, Zn
mg
1
Cobre, Cu
mg
0
Manganês, Mn
mg
0
Selênio, Se
mcg
40
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total
mg
16
Tiamina
mg
0
Riboflavina
mg
1
Niacina
mg
2
Ácido pantotênico
mg
1
Vitamina B6
mg
0
Folato total
mcg
80
Vitamina B12
mcg
10
Lípides
Ácidos graxos, total saturados
g
1
Ácidos graxos, total mono-insaturados
g
2
Ácidos graxos, total poli-insaturados
g
3
Colesterol
mg
374
d)Óleo de peixe, fígado de bacalhau
Nutrientes
Unidade
Valor por 100 g
Água
g
0
Calorias
kcal
902
Proteínas
g
0
Lípides totais (gordura)
g
100
Carboidratos, por diferença
g
0
Fibra total dietética
g
0
Minerais
Cálcio, Ca
mg
0
Ferro, Fe
mg
0
Magnésio, Mg
mg
0
Fósforo, P
mg
0
Potássio, K
mg
0
Sódio, Na
mg
0
Zico, Zn
mg
0
Cobre, Cu
mg
0
Manganês, Mn
mg
0
Selênio, Se
mcg
0
Vitaminas
Vitamina C, ácido ascórbico total
mg
0
Tiamina
mg
0
Riboflavina
mg
0
Niacina
mg
0
Ácido pantotênico
mg
0
Vitamina B6
mg
0
Folato total
mcg
0
Vitamina B12
mcg
0
Lípides
Ácidos graxos, total saturados
g
23
Ácidos graxos, total mono-insaturados
g
47
Ácidos graxos, total poli-insaturados
g
23
Colesterol
mg
570

 Fonte: USDA Nutrient Database for Standard Reference, Release 14 (Julho 2001)

O consumo de peixes oleosos como o salmão ou o atum, pelo menos duas vezes por semana, pode ajudar a reduzir riscos de ataques cardíacos, segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Pesquisadores americanos encontraram provas que sugerem que os óleos omega-3 e n3, encontrados nesses peixes, podem impedir arritmias cardíacas.
O estudo é mais um a ressaltar os potenciais benefícios que o consumo de peixes oleosos ou suplementos podem trazer à saúde.

Estudos anteriores já haviam mostrado que o consumo desses peixes ajuda a proteger contra doenças cardíacas e derrames.
Coração- O médico Alexander Leaf e sua equipe da Escola de Medicina de Harvard realizaram testes em ratos para descobrir como esses óleos protegem o coração.
Eles examinaram em microscópio as células cardíacas de fetos de ratos. Os médicos examinaram os efeitos de uma variedade de substâncias, incluindo óleos omega-3, nessas células.

Eles descobriram que os óleos ajudam a prevenir contra batidas cardíacas irregulares.

Eles acreditam que os óleos bloqueiam correntes excessivas de sódio e cálcio no coração, que provocariam, por sua vez, descargas elétricas excessivas e erráticas no coração.Em um artigo publicado pela revista Circulation (Circulação), da Associação Americana do Coração, os cientistas disseram que “experiências com animais mostraram que os ácidos graxos do óleo n3, encontrado em peixes, permanecem na membrana das células cardíacas e ajudam a prevenir ataques cardíacos súbitos ou arritmias fatais”.

Estudos anteriores- Os pesquisadores disseram que a conclusão pode ser confirmada por estudos anteriores.Eles ressaltaram que um dos primeiros estudos a mostrar que os óleos omega-3 podem proteger o coração foi realizado em 1989.

Nesse estudo, os pesquisadores examinaram 2.033 homens com doenças cardíacas, que foram divididos em três grupos e aconselhados a comer mais gordura, peixe ou fibras.
Dois anos depois, os cientistas examinaram o número de mortes entre esses homens. Eles concluíram que o número de mortes entre aqueles que comeram mais peixe foi 29% mais baixo do que nos outros grupos.Leaf disse que isso sugere que os óleos ajudaram a prevenir batidas cardíacas irregulares e, conseqüentemente, ataques cardíacos.

Os médicos acreditam que pelo menos metade dos ataques cardíacos são provocados por batidas irregulares.

Como visto, a gordura da dieta tem um importante papel na ocorrência de doenças cardíacas, afetando a aterogênese e as tromboses. Os estudos epidemiológicos mostram que os esquimós, mesmo consumindo grandes quantidades de gordura e de colesterol (devido as necessidades energéticas pelas condições ambientais), têm baixa prevalência de infarto do miocárdio. Foi daí que surgiu o interesse pelas doenças cardíacas coronarianas e o consumo da gordura de alimentos do mar.

O perfil lipídico do plasma dessa população é muito diferente da população do norte da Europa. Os esquimós têm baixas concentrações de lipídeos totais, de colesterol, de triglicérides, das LDL e das VLDL. Além disso, observa-se elevados níveis das HDL, principalmente nos homens. A causa desse perfil é a dieta, composta, predominantemente, de alimentos do mar. Os esquimós consomem, em média, 500 g/dia de peixes e uma elevada quantidade de gorduras, principalmente de ácidos graxos poliinsaturados e monoinsaturados. Sendo que o total de ácidos graxos poliinsaturados, da série v-3, é de 5 g a 10 g/dia.

Enquanto que o consumo dos americanos e dos alemães é só 0,15 e 0,14 g/dia.A gordura de peixe é a fonte alimentar mais concentrada, de ácidos poliinsaturados de cadeia longa da série w-3. Eles são derivados do ácido linolênico, especificamente os ácidos eicosapentanóico (EPA) e docohexanóico (DHA).

E são eles os responsáveis pela menor taxa de doenças cardiovasculares entre os esquimós.Na dieta ocidental os poliinsaturados são predominantes e maioria é obtida nos óleos de sementes vegetais. E os da série w-6 são derivados do ácido linoléico. Faltando, então, os da série w-3 para melhorar o perfil lipídico da população ocidental. Veja na tabela abaixo a composição dos monoinsaturados (oléico) e dos poliinsaturados (EPA e DHA) em alguns tipos de peixe.

Estudos epidemiológicos têm documentado uma relação (dose-resposta) entre a ingestão de alimentos do mar, com elevada razão w-3/w-6 e a redução da mortalidade por doenças cardíacas coronarianas. As quais podem ser prevenidas mesmo com baixa ingestão de peixe, uma a duas vezes por semana, equivalente a 30 g/dia. Conclui-se com a revisão dos vários estudos científicos relatados, que o consumo de peixes oleosos frescos ou congelados é a melhor maneira de proteger o coração.