5.2.1-Tabela- Ácidos graxos de alguns tipos de peixe :
Ácido oléico
|
EPA
|
DHA
|
|
arenque
|
5,9
|
15,0
|
18,5
|
Atum
|
16,2
|
6,4
|
19,5
|
cavalinha
|
13,3
|
12,7
|
13,8
|
óleo de fígado
de peixe
|
15,2
|
10,2
|
12,3
|
salmão
|
12,9
|
6,2
|
11,2
|
sardinha
|
11,5
|
10,8
|
21,1
|
5.2.2-Tabelas
Nutricionais :-
a)Peixe , cru
a)Peixe , cru
Nutrientes
|
Unidade
|
Valor por
|
Água
|
g
|
76
|
Calorias
|
kcal
|
121
|
Proteínas
|
g
|
20
|
Lípides totais
(gordura)
|
g
|
4
|
Carboidratos,
por diferença
|
g
|
0
|
Fibra total
dietética
|
g
|
0
|
Cinzas
|
g
|
1
|
Cálcio, Ca
|
mg
|
4
|
Ferro, Fé
|
mg
|
1
|
Magnésio, Mg
|
mg
|
27
|
Fósforo, P
|
mg
|
263
|
Potássio, K
|
mg
|
288
|
Sódio, Na
|
mg
|
90
|
Zico, Zn
|
mg
|
1
|
Cobre, Cu
|
mg
|
0
|
Manganês, Mn
|
mg
|
0
|
Selênio, Se
|
mcg
|
48
|
Vitaminas
|
||
Vitamina C,
ácido ascórbico total
|
mg
|
1
|
Tiamina
|
mg
|
0
|
Riboflavina
|
mg
|
0
|
Niacina
|
mg
|
10
|
Ácido
pantotênico
|
mg
|
0
|
Vitamina B6
|
mg
|
0
|
Folato total
|
mcg
|
2
|
Vitamina B12
|
mcg
|
2
|
Lípides
|
||
Ácidos graxos,
total saturados
|
g
|
1
|
Ácidos graxos,
total mono-insaturados
|
g
|
2
|
Ácidos graxos,
total poli-insaturados
|
g
|
1
|
Colesterol
|
mg
|
39
|
b)Peixe ,
assado, grelhado
Nutrientes
|
Unidade
|
Valor por
|
Água
|
g
|
69
|
Calorias
|
kcal
|
155
|
Proteínas
|
g
|
25
|
Lípides totais
(gordura)
|
g
|
5
|
Carboidratos,
por diferença
|
g
|
0
|
Fibra total
dietética
|
g
|
0
|
Cinzas
|
g
|
2
|
Cálcio, Ca
|
mg
|
6
|
Ferro, Fé
|
mg
|
1
|
Magnésio, Mg
|
mg
|
34
|
Fósforo, P
|
mg
|
337
|
Potássio, K
|
mg
|
369
|
Sódio, Na
|
mg
|
115
|
Zico, Zn
|
mg
|
1
|
Cobre, Cu
|
mg
|
0
|
Manganês, Mn
|
mg
|
0
|
Selênio, Se
|
mcg
|
62
|
Vitaminas
|
||
Vitamina C,
ácido ascórbico total
|
mg
|
1
|
Tiamina
|
mg
|
0
|
Riboflavina
|
mg
|
0
|
Niacina
|
mg
|
12
|
Ácido
pantotênico
|
mg
|
0
|
Vitamina B6
|
mg
|
0
|
Folato total
|
mcg
|
2
|
Vitamina B12
|
mcg
|
2
|
Lípides
|
||
Ácidos graxos,
total saturados
|
g
|
1
|
Ácidos graxos,
total mono-insaturados
|
g
|
2
|
Ácidos graxos,
total poli-insaturados
|
g
|
1
|
Colesterol
|
mg
|
50
|
c)Ovas de peixe,
várias espécies, cru
Nutrientes
|
Unidade
|
Valor por
|
Água
|
g
|
68
|
Calorias
|
kcal
|
140
|
Proteínas
|
g
|
22
|
Lípides totais
(gordura)
|
g
|
6
|
Carboidratos,
por diferença
|
g
|
2
|
Fibra total
dietética
|
g
|
0
|
Cinzas
|
g
|
1
|
Cálcio, Ca
|
mg
|
22
|
Ferro, Fe
|
mg
|
1
|
Magnésio, Mg
|
mg
|
20
|
Fósforo, P
|
mg
|
402
|
Potássio, K
|
mg
|
221
|
Sódio, Na
|
mg
|
91
|
Zico, Zn
|
mg
|
1
|
Cobre, Cu
|
mg
|
0
|
Manganês, Mn
|
mg
|
0
|
Selênio, Se
|
mcg
|
40
|
Vitaminas
|
||
Vitamina C,
ácido ascórbico total
|
mg
|
16
|
Tiamina
|
mg
|
0
|
Riboflavina
|
mg
|
1
|
Niacina
|
mg
|
2
|
Ácido
pantotênico
|
mg
|
1
|
Vitamina B6
|
mg
|
0
|
Folato total
|
mcg
|
80
|
Vitamina B12
|
mcg
|
10
|
Lípides
|
||
Ácidos graxos,
total saturados
|
g
|
1
|
Ácidos graxos,
total mono-insaturados
|
g
|
2
|
Ácidos graxos,
total poli-insaturados
|
g
|
3
|
Colesterol
|
mg
|
374
|
d)Óleo de peixe,
fígado de bacalhau
Nutrientes
|
Unidade
|
Valor por
|
Água
|
g
|
0
|
Calorias
|
kcal
|
902
|
Proteínas
|
g
|
0
|
Lípides totais
(gordura)
|
g
|
100
|
Carboidratos,
por diferença
|
g
|
0
|
Fibra total
dietética
|
g
|
0
|
Minerais
|
||
Cálcio, Ca
|
mg
|
0
|
Ferro, Fe
|
mg
|
0
|
Magnésio, Mg
|
mg
|
0
|
Fósforo, P
|
mg
|
0
|
Potássio, K
|
mg
|
0
|
Sódio, Na
|
mg
|
0
|
Zico, Zn
|
mg
|
0
|
Cobre, Cu
|
mg
|
0
|
Manganês, Mn
|
mg
|
0
|
Selênio, Se
|
mcg
|
0
|
Vitaminas
|
||
Vitamina C,
ácido ascórbico total
|
mg
|
0
|
Tiamina
|
mg
|
0
|
Riboflavina
|
mg
|
0
|
Niacina
|
mg
|
0
|
Ácido
pantotênico
|
mg
|
0
|
Vitamina B6
|
mg
|
0
|
Folato total
|
mcg
|
0
|
Vitamina B12
|
mcg
|
0
|
Lípides
|
||
Ácidos graxos,
total saturados
|
g
|
23
|
Ácidos graxos,
total mono-insaturados
|
g
|
47
|
Ácidos graxos,
total poli-insaturados
|
g
|
23
|
Colesterol
|
mg
|
570
|
O consumo de peixes oleosos como o salmão ou o atum, pelo menos duas vezes por
semana, pode ajudar a reduzir riscos de ataques cardíacos, segundo uma pesquisa
realizada na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Pesquisadores americanos encontraram provas que sugerem que os óleos omega-3 e n3, encontrados nesses peixes, podem impedir arritmias cardíacas.
O estudo é mais um a ressaltar os potenciais benefícios que o consumo de peixes oleosos ou suplementos podem trazer à saúde.
Estudos anteriores já haviam mostrado que o consumo desses peixes ajuda a proteger contra doenças cardíacas e derrames.
Coração- O médico Alexander Leaf e sua equipe da Escola de Medicina de Harvard realizaram testes em ratos para descobrir como esses óleos protegem o coração.
Eles examinaram em microscópio as células cardíacas de fetos de ratos. Os médicos examinaram os efeitos de uma variedade de substâncias, incluindo óleos omega-3, nessas células.
Eles descobriram
que os óleos ajudam a prevenir contra batidas cardíacas irregulares.
Eles acreditam
que os óleos bloqueiam correntes excessivas de sódio e cálcio no coração, que
provocariam, por sua vez, descargas elétricas excessivas e erráticas no
coração.Em um artigo publicado pela revista Circulation (Circulação), da
Associação Americana do Coração, os cientistas disseram que “experiências com
animais mostraram que os ácidos graxos do óleo n3, encontrado em peixes,
permanecem na membrana das células cardíacas e ajudam a prevenir ataques
cardíacos súbitos ou arritmias fatais”.
Estudos anteriores- Os pesquisadores disseram que a conclusão pode ser confirmada por estudos anteriores.Eles ressaltaram que um dos primeiros estudos a mostrar que os óleos omega-3 podem proteger o coração foi realizado em 1989.
Nesse estudo, os
pesquisadores examinaram 2.033 homens com doenças cardíacas, que foram
divididos em três grupos e aconselhados a comer mais gordura, peixe ou fibras.
Dois anos depois, os cientistas examinaram o número de mortes entre esses homens. Eles concluíram que o número de mortes entre aqueles que comeram mais peixe foi 29% mais baixo do que nos outros grupos.Leaf disse que isso sugere que os óleos ajudaram a prevenir batidas cardíacas irregulares e, conseqüentemente, ataques cardíacos.
Dois anos depois, os cientistas examinaram o número de mortes entre esses homens. Eles concluíram que o número de mortes entre aqueles que comeram mais peixe foi 29% mais baixo do que nos outros grupos.Leaf disse que isso sugere que os óleos ajudaram a prevenir batidas cardíacas irregulares e, conseqüentemente, ataques cardíacos.
Os médicos
acreditam que pelo menos metade dos ataques cardíacos são provocados por
batidas irregulares.
Como visto, a gordura da dieta tem um importante papel na ocorrência de doenças cardíacas, afetando a aterogênese e as tromboses. Os estudos epidemiológicos mostram que os esquimós, mesmo consumindo grandes quantidades de gordura e de colesterol (devido as necessidades energéticas pelas condições ambientais), têm baixa prevalência de infarto do miocárdio. Foi daí que surgiu o interesse pelas doenças cardíacas coronarianas e o consumo da gordura de alimentos do mar.
O perfil
lipídico do plasma dessa população é muito diferente da população do norte da
Europa. Os esquimós têm baixas concentrações de lipídeos totais, de colesterol,
de triglicérides, das LDL e das VLDL. Além disso, observa-se elevados níveis
das HDL, principalmente nos homens. A causa desse perfil é a dieta, composta,
predominantemente, de alimentos do mar. Os esquimós consomem, em média, 500
g/dia de peixes e uma elevada quantidade de gorduras, principalmente de ácidos
graxos poliinsaturados e monoinsaturados. Sendo que o total de ácidos graxos
poliinsaturados, da série v-3, é de 5
g a 10 g/dia.
Enquanto que o
consumo dos americanos e dos alemães é só 0,15 e 0,14 g/dia.A gordura de peixe
é a fonte alimentar mais concentrada, de ácidos poliinsaturados de cadeia longa
da série w-3. Eles são derivados do ácido linolênico, especificamente os ácidos
eicosapentanóico (EPA) e docohexanóico (DHA).
E são eles os
responsáveis pela menor taxa de doenças cardiovasculares entre os esquimós.Na
dieta ocidental os poliinsaturados são predominantes e maioria é obtida nos
óleos de sementes vegetais. E os da série w-6 são derivados do ácido linoléico.
Faltando, então, os da série w-3 para melhorar o perfil lipídico da população
ocidental. Veja na tabela abaixo a composição dos monoinsaturados (oléico) e
dos poliinsaturados (EPA e DHA) em alguns tipos de peixe.
Estudos
epidemiológicos têm documentado uma relação (dose-resposta) entre a ingestão de
alimentos do mar, com elevada razão w-3/w-6 e a redução da mortalidade por
doenças cardíacas coronarianas. As quais podem ser prevenidas mesmo com baixa
ingestão de peixe, uma a duas vezes por semana, equivalente a 30 g/dia.
Conclui-se com a revisão dos vários estudos científicos relatados, que o
consumo de peixes oleosos frescos ou congelados é a melhor maneira de proteger
o coração.
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