sexta-feira, 26 de abril de 2013

Marlim-azul / Blue Marlin (Makaira nigricans)



Descrição


O Marlim-azul (Makaira nigricans) é um peixe teleósteo, oceânico, da família Istiophoridae das águas tropicais e subtropicais do Atlântico e do Pacífico. Chega a medir até 4 metros de comprimento, possuindo dorso preto-azulado, ventre branco-prateado, primeira nadadeira dorsal preta ou azul-escura e as restantes marrom-escuras a azul-escuras.

Alguns espécimes encontrados pesavam mais de 900 kg. É uma espécie muito procurada em pesca esportiva. O marlim azul põe milhões de ovos de uma só vez, e cada um dos ovos mede 1 milímetro de diâmetro. Também é conhecido pelos nomes de agulhão, agulhão-azul e agulhão-negro. O marlim-azul é conhecido como o "rei dos mares". A espécie é pelágica, vive na superfície e na meia água, e migradora.

O focinho tem forma de bico (daí a família ser chamada de peixes de bico). A migração desse peixe oceânico se dá no final da primavera e começo do verão (novembro a março), alcançando à costa brasileira quando as águas limpas, azuis e quentes se aproximam do continente. O marlim-azul pode ser encontrado sobre as regiões do talude continental. Ele não costuma nadar em cardumes, somente na época reprodutiva forma pequenos grupos.

É um peixe pelágico, migratório e oceânico, freqüentando as correntes quentes (acima dos 22ºC) e de águas claras do chamado “mar azul”. Pode ser encontrado sobre as regiões do talude continental e nas “rampas” (também chamadas de paredes) após a plataforma continental, além de topos de montanhas submersas. Não costuma nadar em grupos, a não ser durante a não ser durante a época de reprodução. A alimentação consiste basicamente de peixes como atuns, bonitos, dourados, peixes-voadores, farnangaios e de lulas.


Lugares

É mais abundante no Atlântico ocidental do que no oriental, apresentando concentrações particularmente elevadas no Golfo do México, Caribe, na costa leste da América do Sul e ao longo da costa brasileira. A melhor época para a pesca é no verão quando encosta a Corrente do Brasil no Sudeste e no meio do ano em ilhas afastadas e no Nordeste.

Métodos


Sua pesca é feita no corrico com embarcações especializadas. Para dominá-lo é preciso estar preso a uma cadeira de pesca. E para tira-lo da água uma equipe muito experiente.

Equipamentos


Em sua captura é empregado equipamento do tipo “barra pesada” para pesca oceânica. As varas devem ter passadores com roldanas e as carretilhas devem ter capacidade para armazenar pelo menos 500m de linha. A velocidade de corrico deve ficar entre 6 e nove nós.Melhor época: durante os meses mais quentes do ano, de Novembro a Março, boa pesca.

Iscas


É utilizado iscas naturais, como peixes voadores, farnangaios e atuns, e iscas artificiais. As iscas artificiais preferidas são as grandes lulas, mas algumas vezes atacam os plugs de meia água. As iscas artificiais mais produtivas são as grande lulas. 



Dicas


A velocidade de corrico deve ficar entre 6 e 9 nós. Por melhor que seja o equipamento, se não houver calma, experiência e uma boa equipe, os peixes não serão embarcados.


Recorde

636 Kg/ 1402 lb 2 oz




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