segunda-feira, 29 de abril de 2013

Traíra / Wolf-Fish ( Hoplias malabaricus) - Parte 01

Bom amigos como é uma situação diferente comentar sobre este peixe, será dividido em varias partes este Peixe, começando pela descrição hoje e durante os Dias com um acompanhamento mais aprofundado deste peixe.


Descrição


A Traíra é um peixe que parece que a evolução do mundo esqueceu-se dela tendo uma aparência praticamente Pré-Histórica e por ter seu corpo arredondado e esguio e sua cauda em forma de um pé de pato podendo nadar em altas velocidades e ataques fulminantes a iscas, fora os inúmeros dentes e dentinhos que possui em sua boca.

Tem seu costume de caçar a noite e seus olhos possuem a mesma característica de um olho de coruja ou gato que o mínimo de claridade refletem em seus olhos e fazendo a enxergar muito bem no breu do açude ou lagoa.

Esse peixe altamente versátil habita a grande maioria dos córregos, rios, lagoas e represas brasileiras, suportando baixos níveis de oxigênio dissolvido. Pouco seletiva a alimentação, ataca as iscas artificiais com grande agressividade, ou até mesmo audácia! Dizem que basta algo se mexa perto de um “capim” para que prontamente leve uma mordida. É importante não pensar que, com tanta voracidade, é moleza pescar o peixe. Ao mesmo tempo em que é responsável pela iniciação de muitos pescadores, essa verdadeira máquina de caçar lança grandes desafios aos esportistas mais experientes. As formas para buscar traíras são variadas, e um dos grandes pontos ao seu favor é que as técnicas podem ser aplicadas tanto nas pescarias embarcadas quanto desembarcadas. Trata-se provavelmente, do peixe predador genuinamente brasileiro mais pescado com os pés no barranco, seja com iscas naturais ou artificiais.

Este peixe que muitos odeiam e outros adoram pescá-las nos finais de semanas, trata-se de uma das espécies de maior distribuição geográfica no território nacional. A partir desta constatação facilmente comprovada por todos aqueles que se aventuram não somente por nossos grandes e pequenos rios, mas principalmente nos milhares açudes, lagoas e pequenos espelhos d’água encontrados nos quatro cantos do país, já teríamos mais do que um bom motivo para olharmos com certa atenção este peixe “tão conterrâneo”.

Entretanto 3 características me trazem um fascínio por esta espécie e por ser apaixonado por pesca de arremesso com artificial:

  • Sua manha que em algumas Luas é exagerada, exigindo muita paciência e categoria do pescador
  • Sua agressividade ao movimento da isca;
  •  Instinto Predador

A conhecida Traíra é um peixe de escamas que habita a água doce, tendo capacidade, porém, para suportar níveis de salinidade presentes em grande parte das lagoas e ambientes costeiros. Da família dos Caracídeos, subfamília Eritriníneos, distingue-se facilmente das outras subfamílias. As demais espécies não apresentam sua característica nadadeira adiposa (entre dorsal e a caudal).

Sua coloração varia conforme a cor do ambiente aquático e PH, como Amarelas, esverdeadas manchadas, inteira preta e já teve notícia de albina.
















Segundo constatações já feitas, a Traíra pode alcançar 60cm de comprimento e se o ambiente aquático favorecer-lhe alimento abundante, poucos predadores e qualidade de água, pode chegar a pesar seus 4 kg de peso .

Sua dieta é essencialmente carnívora, dotada de instinto predador e voracidade incrível, aliado aos aspectos de facilidade de localização de ambientes e pesqueiros, fazem da pesca da Traíra uma ótima opção em termos de esportividade.

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