terça-feira, 28 de maio de 2013

Traíra / Wolf-Fish ( Hoplias malabaricus) - Parte 25

Equipamento para pesca com Iscas artificiais

  • Repelente de mosquitos, roupa que proteja dos mosquitos.
  • Mala de pescaria, casaco com capuz, jeans e botas.
  • Pochete, colete...
  • Com alicates de peixe e de bico chato (para tirar anzóis), e tesoura.
  • Fieira ou saco plástico.
  • Puçá: quando for usá-lo, acender a lanterna e virá-la para a água. Se o peixe for grande, ou para melhores resultados, sempre colocar o peixe pela cabeça dentro do puçá.
  • Lanterna e pilhas: as que possuem luz fluorescente, ou outra difusa, são melhores para a apreensão, com o uso do puçá.
  • Estojo com as iscas: elas devem estar em ordem, uma em cada casa, permitindo sua troca no escuro. Caso o peixe escape a uma delas é só trocar.
  • Alicate de corte: no caso de acidentes com anzóis e garatéias, é só cortá-los para remover.
  • Vara de 6 a 8 pés com ação média e molinete médio para linhas de aproximadamente 20 libras (1 libra equivale a 453 gramas).
  • Em alguns casos, uma carretilha poderá ser muito vantajosa...

A vara deve ser maior e o líder mais grosso para pessoas maiores e mais fortes. Nem sempre a vara maior é vantajosa, pois o quê determina a distância de arremesso é a velocidade da isca (além dos demais fatores). O que importa de verdade é a precisão do arremesso, ou seja, quanto menor a vara, mais preciso ele será, não esquecendo que uma vara mais longa ajuda a evitar que o peixe enrosque. Lembre-se de que poderá ser necessário arremessar centenas de vezes até pegar a “big traira”. Vara longa e equipamento pesado podem ser extenuantes. Conheço pescadores experientes em pesca com iscas artificiais que preferem usar varas de menos de seis pés (1,83 m) de comprimento, carretilha de perfil baixo e linha verde-limão flutuante! É questão de adaptação e gosto. Na hora de comprar, prefira varas de boas marcas, e atente para dois detalhes: os passadores e o “blank” devem estar alinhados e o “blank” (aquela parte que prende o molinete) deve ser robusto, pois os repetidos lançamentos forçam esta parte. Exemplos de vara “na medida” para traíras (e tucunas) são as da linha “Falcon” ou “Amazon” da MARINE SPORTS.

O molinete ou carretilha pode ser para friccionar com uma resistência de umas 5 a 7 libras apenas (usando linha mestra para 20 lb, com a embreagem regulada para 5 lb), mas não teremos a opção de quando o peixe estiver só no líder, apertar a embreagem (ou freio) para erguermos o peixe para tirá-lo De água.

Quando uma isca com holografia for danificada, a água pode se infiltrar, resultando em mancha cinza escuro no local arranhado. Para evitar isso, basta usar esmalte de unha incolor com ou sem “glitter” (excelente vedante, superior à muitos produtos específicos para vedar; o que foi confirmado por testes científicos), cobrindo o arranhão e deixe secar. Enquanto estiver secando, evite que o local esbarre no que quer que seja, água inclusive! Para tanto, basta ter um arame em forma de gancho e pendurar a isca. Também podemos pintar detalhes na isca e cobrir com o esmalte de unha.

A linha deve ser de copolímero de 0,30 a 0,40 milímetros (uso Trilon Flúor Coating 0,33 mm \ 20 libras), com líder de 0,43 a 0,50 mm (uso 0,47 mm \ 40 lb, pela importância de se ter segurança quando se for erguer o peixe para fora dágua, e para a linha mestra ter sua resistência preservada) e “fireline” (encastoamento flexível, tipo cabo de aço, com ou sem distorcedor melhor ainda na cor preta, com distorcedor e snap, para troca rápida das iscas).

O uso de linha mestra monofilamento 0,30 a 0,33 mm, somente é recomendado se você for capaz de preservar a linha para que ela apresente sua máxima resistência quando estiver brigando com o peixe (para pescadores experientes, terá de ser trocada mais freqüentemente quanto mais fina for). Linhas flutuantes de alta visibilidade são inúteis ou até prejudiciais à noite. Linhas de multifilamento, além de serem mais finas e leves permitindo maior distância de lançamento, têm sua elasticidade em torno de 5%, que facilita aquele trabalho errático conseguido com seguidos toquinhos de ponta de vara. As linhas de monofilamento costumam ter elasticidade de 22-30%, dificultando um pouco mais o trabalho errático (quem sabe trabalhar a isca nem vê a diferença...).

As deficiências de uma linha de multifilamento são a sua baixa resistência à abrasão (tornando-a pouco confiável, e nos obrigando a usá-la muito aquém de sua resistência nominal); e na hora da briga, pois fica mais difícil manter a linha esticada.


Em molinete ou em carretilha sem freio, o uso de linhas excessivamente macias pode resultar em cabeleiras freqüentes por abandonar o carretel muito rápido no lançamento.

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